sábado, 28 de agosto de 2010

Se é amor, que seja verdadeiro


Cansei! Cansei de falsas promessas, de te amo como se fosse bom dia, aquele que se diz pra todo mundo, o padeiro, o porteiro do prédio. Cansei de tudo muito fácil, descartável, tudo passageiro demais.
A verdade é que eu não tenho mais idade pra me apaixonar muito menos pra brincar de “pega-pega”. Não sou mais aquela menininha que acredita em príncipe encantado, que sabe brincar, mas não sabe tomar decisão. E decisão é algo que sempre tive. Porque uma coisa é certa, não quero um príncipe encantado, nem palavras bonitas, não quero aquelas histórias de verão que acabam assim que o verão também acaba. Não quero viver um dia, um mês, uma estação. Quero tudo intensamente. Sem meio-termos, sem mais ou menos. Quero perder o fôlego, ter insônia, quero dar gargalhadas quando não puder, gritar aos quatro ventos, quero uma dose de loucura diária.
Não importa se ele é orelhudo, narigudo, de pernas tortas, o que importa é a intensidade. Quero ouvir as pessoas dizerem: “Nossa, ele é seu namorado!? Pensei que fosse seu irmão!” Porque eu não quero me arrumar 24 horas do dia, nem quero beijo na boca. Quero sua mão, um abraço amigo, quero um sorriso só meu. Quero ligar pra contar minha vida e não apenas “melosidades”.
Sabe o que é mais comum hoje? “Ah, to namorando!”, “ é mesmo? E como foi?” , “a gente ficou numa festa e começamos a namorar.” Puff ! Que graça tem nisso? Cadê a intensidade? E verdade, tem? Bobinha... Preenchendo buracos vazios! Não quero um príncipe encantado, mas quero uma história feito contos de fada. Quero a história e não o príncipe. Quero sofrer por amor, fazer as mais bizarras coisas juntos. Quero ter uma história pra contar mesmo que não tenha final feliz.
Ouvi dizer que amor é uma amizade que se aprofundou. É nisso que acredito. Porque se é amor que seja verdadeiro!

Danii~

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sozinha


Andava meio embaralhada, desnorteada, como que alguém tivesse dado um empurrão e sem forças, permaneceu no chão. Procurando alguém que a ajudasse, procurando sentidos em coisas vazias, andava num abstratismo inefável.
Estagnada no chão, tudo girava ao seu redor.
Esperou um perdido que pudesse ajudar, carregá-la, levantá-la. Até que apareceu,mas tomada de orgulho,recusou. Continuou lá. Parada. Sozinha. Outros apareceram, recusou de novo. Agora, talvez seja por medo. Medo do engano, de dar a mão e depois ser empurrada novamente, estraçalhar novamente. Medo de envolver-se,machucar-se.
Orgulhosa, levantou-se sozinha, meio que cambaleando, caminhou. Procurando o caminho, tentou guiar-se como cego, como bêbado, insano.
Já recuperada, começou a pensar nos últimos acontecimentos, sendo muitos, não recordo-os em sua totalidade. Tudo girava novamente, borbulhando em sua cabeça,pensamentos sem nexo, devaneios, como se tudo passasse num filme, a vida em curta metragem. Rostos, pessoas, lugares, amores; girando. O filme acaba, ela estagnada no chao. Sozinha. Lágrimas escorreram em seu rosto,percebeu a irrelevância da vida. Medrosa de enfretar as adversidades, acabou por peder grandes momentos da vida. Por medo de envolver-se, de arriscar-se,de se machucar, de se espor, nao estendeu a mão, lá ficou. Com medo das pessoas más recusou as boas, por medo das frias recusou as calorosas. Estava lá, sozinha. Lamentando a falta de alguém.
Percebeu que a vida é correr riscos, e estender a mão é correr o risco de se envolver e depois se machucar.

Danii~

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Bobo da Corte


"Para vocês mulheres que desacreditaram dos homens, nem venham dizer que príncipes encantados não existem, pois eles existem, eles só não vem mais com uma roupa de galã branca em um cavalo branco, os príncipes encantados, são aqueles caras que dormem e acordam pensando em vocês, pensando em uma forma de fazer vocês felizes por mais uns dias, pensando em arrancar um simples sorriso, algumas infelizmente não tem o príncipe encantado porque ao invés de escolhê-lo, escolheram ao bobo da corte por ser mais bonitinho e engraçado."

Tati Bernardi

Seguidores de Patch Adams



A morte deve ser considerada a maior derrota da medicina, escreveu Augusto Cury, médico renomado, em “ O futuro da humanidade”. Com amante de seus livros e admiração pela vida, tenho essas palavras com verdade inalienável que deve ser buscada e respeitada.
Todos nós vamos para a solidão de um túmulo, um dia. Aos médicos, profissionais da vida, cabem prolongá-la ao máximo visto que passaram boa parte de suas vidas estudando meios e métodos de torná-la plena e saudável a longo prazo. Ser médico é trabalhar no seio da humanidade e não apenas prescrever diagnósticos. Um pediatra adentra na base de uma família, o neurologista, conhece as mazelas psíquicas que afrontam o ser humano. Se não, a humanidade tornar-se-á fria e a vida sem valor algum.
Autorizar o desligamento de aparelhos que sustentam e prolongam nem que sejam por alguns instantes, é aceitar a perda e derrota da medicina, e não fazê-lo, é agarrar-se ao conceito de esperança e amor que devem andar aliados a razão médica. Afinal, um doutor da medicina que repudia a morte apesar de vê-la todos os dias não acreditar no sopro de vida que ainda existe antes que seja dado um ultimo suspiro, que outro profissional irá fazê-lo? Seremos condenados a frieza e irrelevância de viver, conceitos tão disseminados nos dias de hoje, em que o individualismo prevalece nas relações sociais.
Patch Adams relatou bem a frieza e individualidade que tomam o leito dos hospitais, onde apesar de muitos pacientes em estado terminal, viu neles solo fértil de alegria e esperança, estória que comoveu milhares de pessoas em todo o mundo, ensinando-nos a creditar na vida até os últimos instantes dela, o que mudou a realidade de muitos médicos e pacientes. Todos os médicos, como profissionais da vida, deveriam ser um pouco, seguidores de Patch Adams.


OBS: a estória desse texto é bem legal!
Numa aula de filosofia do Colégio Militar, o professor debatendo sobre a questão da autonásia pediu pra levantar a mão aqueles que autorizariam,a maioia levantou , e para o meu espanto, todos aqueles que iam fazer medicina ( os nerdões lá da sala)levantaram, apenas eu e mais três votaram contra. Meu Deus, quais são conceitos do mundo de hoje!?
Quando foi na Prova da Unicamp, o tema da redaçao foi: Autotonásia. Pasmei! Essa era a oportunidade ímpar pra eu falar de Jesus e mostrar a importância de cada ser humano, mesmo em estado terminal, e fazê-los acreditar em milagres.Como eu não podia falar da bíblia numa redaçao de vestibular, saiu esse texto; e para o meu espanto maior ainda, na semanas que se seguiram a prova, quando saiu o resultado, a professora de redaçao leu meu texto em todas as salas do terceiro ano. ai que alegria!!!! pela primeira vez não me senti burra naquele colégio infestado de nerds.

Danii~

domingo, 8 de agosto de 2010

Platônico


"Se ele é único, ele é a sua única chance de ser feliz. E, se ele não quer nada com você, você acaba de perder a sua única chance de ser feliz. Bem-vinda à depressão.
Como você é ridícula, amor platônico é para adolescentes.
Lá fora há milhares de possibilidades de felicidade, de felicidades possíveis. De realidade. E você eternamente trancada na porta que o mundo fechou na sua cara. Fazendo questão de questionar e atentar o inexistente".

Tati Bernardi~

Marionetes


O clima estava tenso no senado. População revoltosa, melhor dizendo, saturada dos escândalos, do escárnio aos cidadãos brasileiros, já bem corriqueiros na câmera. Era necessário um agrado a população, mais irreverente do que nunca aos políticos corruptíveis, era necessário mudança, não apenas aos brasileiros comuns, digo, marionetes do governo, mas a eles próprios, produtores de cena, pois o senado estava meio que hostil, meio que sujo, necessitado de faxina para melhorar a convivência, a permanência.
E o viabilizador disso tudo foi a o novo projeto de lei Ficha Limpa do senado, de fato uma vitória a sociedade, em parte, pois políticos como Paulo Maluf ainda podem se candidatar nesse ano, graças a nova emenda, um tentativa de amenizar as conseqüências, abrandar mudanças, que profere apenas aos políticos condenados após a lei ser editada.
Como assim? Se é para limpar tudo, fazer faxina, quanto mais cedo melhor. Se é para funcionar “o negócio” qual a diferença de se promulgar agora ou depois?Aí que está, tem toda a diferença, para eles, que estão apregoados aos bons salários, a cargos que lhes dão poder, privilégios, e ainda permite ”por a mãos” no nosso dinheiro, suado, digno, incorrupto. Por isso é que apesar do ganho, não se deve confiar, afinal, eles ainda estão no poder, podem abrandar ali, ajeitar aqui, uma lástima.
Aos cidadãos rectos, conscientes que desejam um país justo, saibam que não são de um todo marionetes, pois cabe a vocês o direito de votar, eleger candidatos com méritos políticos, cabem aos brasileiros exercerem a cidadania plena e inteligente.

obs: Alguns textos como esse, são redações que fiz para o Colégio, estarei sempre postando aqui, um meio para treinar minha redaçao =)

Danii~

sábado, 7 de agosto de 2010

Miopia


Yes! Sou mais uma dentre os bilhões de pessoas míopes no mundo. Agora, eu tenho um par de lentes. Quem dera já os tivesse, assim teria enxergado melhor o papel de idiota inóspito que você faz. I’m sorry !

Danii ~